As medidas sociais e económicas vão ajudar famílias mais carenciadas, mas também associações e coletividades.
A Câmara Municipal de Almada aprovou, quinta-feira, em reunião de câmara, o “Plano Almada Solidária”, iniciativa que tem como objetivo o reforço do apoio aios cidadãos que se encontram em situação de vulnerabilidade e fragilidade económica.
O referido plano consiste, principalmente, em disponibilizar bens de primeira necessidade, criar farmácias sociais que possam ajudar na aquisição de medicamentos, criar uma linha de apoio para pagamento de despesas urgentes, distribuir máscaras reutilizáveis à população e criar um apoio suplementar às associações e coletividades afetadas na sequência da pandemia de Covid-19.
O plano representa um investimento de cinco milhões de euros até 2021, tendo sido reforçadas, no contexto da pandemia, as verbas previstas para a política social do município.
Este plano contempla três programas distintos: Almada Emergência, Almada Próxima e Almada Cuida. O primeiro inclui, desde o início, a disponibilização de alojamento, refeições, medicamentos e bens alimentares, higiene pessoal e apoio psicossocial aos munícipes, existindo uma linha de Emergência Social (800 10 20 40).
No programa Almada Próxima a câmara municipal pretende facilitar às famílias com menos recursos o acesso a lojas solidárias, mercearia social e apoio alimentar, balneário para higiene pessoal, um estaleiro municipal onde serão disponibilizados eletrodomésticos e móveis que estejam em condições de reutilização e uma oficina social, que irá prestar serviços relacionados com canalizações, eletricidade, carpintaria, serralharia e serviços de pedreiro.
Por fim, o programa Almada Cuida traduz-se em medidas promotoras da inclusão social e cidadania. Existirão farmácias solidárias para apoiar famílias e pessoas em comprovada carência económica. A Linha de Apoio ao Cidadão servirá para obter apoio financeiro pontual destinado a pagar despesas. Será criado um Cartão Municipal para promover o acesso à cultura, desporto e outras atividades e serão ainda criadas condições para apoiar tratamentos específicos e efetuar rastreios e ações educativas.
No apoio as associações e coletividades, o município decidiu manter todos os contratos que já estavam em vigor, os quais têm um valor de 800 mil euros. Neste momento decorrem candidaturas aos apoios no âmbito do regulamento municipal ao movimento associativo, os quais totalizavam 600 mil euros até final do ano e aos quais se juntam ainda mais 200 mil como medida complementar.
