Dados da AMT dizem que a infraestrutura portuária foi responsável pela movimentação de 49,2 por centos das mercadorias a nível nacional.
O porto de Sines é, entre todos os portos nacionais, o que mais mercadorias movimentou nos primeiros seis meses deste ano. Os dados estatísticos da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) mostram que pela estrutura portuária circularam 49,2 por cento do total nacional de mercadorias.
Os valores apurados para Sines representam, face ao mesmo período de 2019, um decréscimo de 0,4 por cento. Este é, no entanto, um valor que fica muito acima do verificado na média nacional, o qual atingiu uma quebra de 11,9 por cento (menos 39,4 milhões de toneladas movimentadas).
O segundo lugar da tabela é ocupado pelo porto de Leixões, com 23 por cento. Seguem-se Lisboa, com 10,6 por cento, Setúbal, com 8,1 por cento e Aveiro, na quinta posição, com 6 por cento.
Em termos globais, o porto de Sines regista variações negativas na generalidade dos mercados, com exceção do mercado de Carga Contentorizada (que representa 47,5% do movimento total) e Ro-Ro (meramente residual, representando 0,1%), especifica a AMT, que fez a compilação e análise dos dados do semestre, fornecidos pelas administrações portuárias.
No que concerne ao mercado de contentores, o porto de Sines mantém, como também seria de esperar, a liderança com uma quota maioritária absoluta de 56,5%, seguindo-se o porto de Leixões, com uma quota nacional situada nos 26,7%, o porto de Lisboa, com 10,1%, Setúbal, com 6,1%, e Figueira da Foz, com 0,6%. Recorde-se que, no total, os portos movimentaram 1,31 milhões de TEU entre Janeiro e Junho, número que reflete uma descida de -7,7% face ao mesmo período de 2019. Leixões e Setúbal foram os únicos a apresentar variações homólogas positivas neste aspeto.