A primeira conferência vai decorrer às 16h00, no Museu Berardo Estremoz, tendo como orador o historiador José Meco, atualmente “o maior especialista de azulejaria portuguesa”.
Esta conferência, sobre o tema “Azulejo de Estremoz”, pretende mostrar “uma breve panorâmica sobre a preciosa azulejaria existente em Estremoz”, que é “uma das cidades portuguesas mais ricas desta arte”.
Em Estremoz, segundo o município, numerosas igrejas, antigos conventos, capelas, passos e palácios apresentam “excelentes azulejos” de alguns dos “maiores mestres”, como Manuel dos Santos, António e Policarpo de Oliveira Bernardes, Teotónio dos Santos, Nicolau de Freitas, Valentim de Almeida e Francisco de Paula e Oliveira.
Na cidade há também “excelentes exemplos de azulejos de fachada do século XIX e conjuntos modernistas e historicistas da primeira metade do século XX”, cuja divulgação deve “ser incentivada” em complemento do novo Museu Berardo Estremoz, refere a autarquia.
Segundo a câmara municipal, por causa das limitações impostas pelas medidas de combate à pandemia de Covid-19, a lotação da sala onde vai decorrer a conferência “Azulejo de Estremoz” vai ser de apenas 30 lugares, pelo que, para se assistir, terá de ser efetuada uma marcação prévia para o Museu Berardo Estremoz, e aguardar a confirmação de disponibilidade de lugar.
O ciclo é uma organização da Câmara Municipal de Estremoz e da Associação de Coleções.
O Museu Berardo Estremoz, que integra aquela que é considerada a “maior e mais importante” coleção privada de azulejos de Portugal, recebeu mais de 10 mil visitantes desde a sua abertura, em 25 de julho deste ano, e até ao dia 30 de agosto.