As praias do concelho registaram 1148 ocorrências, segundo a Autoridade Marítima Nacional (AMN), sendo que houve 158 salvamentos, entre junho e setembro, em 2020.
Outras ocorrências, durante a época balnear, foram a existência de lesões traumáticas em 59 pessoas, 523 respostas de ação rápida, uma emergência médica e 49 crianças e 7 adultos perdidos. O número de pessoas picadas pelo peixe-aranha foi 342, das quais, 114 foram direcionados para o hospital. Registaram-se ainda, 3 óbitos em zonas balneares não vigiadas.
A câmara de Almada promove, desde 2018, o Programa Praia Protegida em colaboração com a AMN, que tem como objetivo salvaguardar os banhistas que usufruem das zonas balneares do concelho, através de meios humanos e equipamentos aquáticos e motorizados de socorro e assistência. No protocolo são, também, parceiros 4 associações de nadadores-salvadores e 2 corporações de bombeiro.
A vereadora responsável pela Proteção Civil, Francisca Parreira assegura que o programa “tem vindo a ser melhorado, ano após ano, com reforço do investimento por parte do município”. “Continuamos a reunir no final de cada época balnear para balanço e avaliação do programa e para que possamos evoluir conjuntamente na resposta mais operacional e com uma visão de cultura resiliente, apostando fortemente na sensibilização e na prevenção”, afirmou a autarca em comunicado.
A autarquia, segundo a mesma nota, aplicou mais de 60 mil euros para reforçar a vigilância, assistência e segurança nas praias do concelho, neste ano.