Empresa mineira de Aljustrel estuda viabilidade de novos jazigos

A Almina – Minas do Alentejo, S.A., que tem a concessão da mina de Aljustrel, está a estudar a viabilidade de novos jazigos de minério, revelou o presidente do Conselho de Administração da empresa.

Em entrevista publicada na newsletter da Comissão de Trabalhadores, consultada pela Lusa, Humberto da Costa Leite explicou que a mina de Aljustrel tem previsto atualmente “mais de 10 anos” de vida útil de atividade, encontrando-se a trabalhar na avaliação de novas áreas de exploração.

“Em termos de prospeção, assinámos o contrato de Albernôa este ano, onde já iniciámos os trabalhos de estudo da área”, disse o gestor.

Em relação à atual concessão, Humberto da Costa Leite anunciou que a Almina está “a terminar o estudo de viabilidade do jazigo da Estação” e continua “a aprofundar o conhecimento dos outros jazigos, nomeadamente São João”.

O presidente da empresa acrescentou ainda que a concessão do Gavião, detida em partes iguais de 50% pela Almina e pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), que pertence ao Estado, “encontra-se em fase final de avaliação”.

A par destes estudos de viabilidade de novos jazigos, Humberto da Costa Leite adiantou que a empresa mineira pretende ainda “materializar nos próximos dois anos”, em Aljustrel, o projeto “Alteamento da Instalação de Resíduos BE-BAC”, culminando “um triénio de forte investimento” que transformou a Almina numa “empresa de classe internacional”.

Fora de Aljustrel, a Almina está “a aguardar a assinatura do contrato de concessão da serra da Argemela”, que abrange os concelhos da Covilhã e do Fundão, no distrito de Castelo Branco, para a extração de lítio e estanho, acrescentou o presidente do Conselho de Administração.

A Almina é uma empresa mineira de capitais portugueses cujo objeto social é a extração e valorização de pirites, sulfuretos e de outros minérios, comercialização, transporte dos produtos e derivados e a investigação, aquisição e desenvolvimento de processo e métodos tecnológicos nas suas atividades mineiras.

Atualmente tem a concessão do couto mineiro de Aljustrel, onde produz concentrados de cobre e zinco.