Autarquia assina memorando para a Redução do Risco de Catástrofes de Setúbal

A câmara de Setúbal assinou o Memorando de Princípio de Adesão à Plataforma Local para a Redução do Risco de Catástrofes que surge de uma recomendação das Nações Unidas.

O documento, que integra os objetivos da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva, foi enaltecido por Maria das Dores Meira no ato de assinatura destacou. “Assinalamos, hoje (ontem) o arranque para mais uma etapa deste processo de fazer de Setúbal uma cidade ainda mais capaz de responder aos enormes desafios colocados por grandes catástrofes, uma cidade que queremos cada vez mais resiliente e mais forte”, disse.

A plataforma constitui-se como um espaço de trocas e aumento das sinergias locais, que pretende oferecer um valor acrescentado para a prevenção e mitigação do risco de catástrofes e de eventos climáticos extremos, bem como de adaptação, resposta e recuperação aos mesmos.

Além do município de Setúbal, assinaram o memorando de princípio de adesão à plataforma a Infraestruturas de Portugal, várias entidades locais como a GNR, a Capitania do Porto de Setúbal, a delegação de Setúbal da Cruz Vermelha Portuguesa, o Centro Hospitalar de Setúbal, a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Setúbal, a Águas do Sado e o Agrupamento de Centros de Saúde da Arrábida.

A presidente da autarquia sadina, realçou que a prevenção é, desde sempre, uma prioridade que faz uma “análise permanente e profunda de quais são os riscos que mais podem afetar, com a necessária articulação entre agentes de proteção civil e investimento em recursos humanos e meios”.

São exemplos disto, disse a autarca, o permanente investimento municipal na Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal e o estabelecimento de parcerias com as principais indústrias instaladas no concelho e, em particular, na península da Mitrena. “Temos um trabalho exaustivo realizado nestas áreas que nos permite, hoje, celebrar este memorando com a certeza de que, aqui, também com o apoio do tecido empresarial e de múltiplas instituições e agentes de proteção civil, estamos hoje mais bem preparados para responder a uma eventual catástrofe”, acentuou.

A estreita cooperação entre empresas, instituições e agentes de proteção civil é, para a presidente da câmara essencial para alcançar a melhor preparação para fazer face aos riscos de catástrofe e daí a importância da assinatura do memorando, que constitui “mais um passo no caminho de cooperação que se constrói dia a dia e com muito diálogo e trabalho”.

A autarca lançou o desafio para que outras instituições da sociedade civil possam também aderir e colaborar ativamente na Plataforma Local para a Redução do Risco de Catástrofes de Setúbal, que deverá ficar formalmente constituída até outubro de 2021.

Até lá, o processo de constituição da plataforma passa por outros importantes momentos, designadamente a conceção do Regulamento da Plataforma Local para a Redução do Risco de Catástrofes de Setúbal, com audição e consulta das partes interessadas, o qual será posteriormente submetido a aprovação pela câmara Municipal.

Segue-se a tomada de posse dos membros que constituem a plataforma e a elaboração do Plano de Ação para Implementação da Estratégia de Resiliência de Setúbal.