CDS distrital defende adaptação da Base Aérea nº6 como aeroporto complementar

A distrital centrista alinha pelo mesmo diapasão da concelhia do Montijo na defesa da readaptação da base aérea nº 6 como aeroporto complementar de Lisboa por considerar que “abre uma janela de oportunidades para o concelho de Montijo e todos os concelhos vizinhos”.

A direção distrital do CDS alia-se aos centristas do Montijo na defesa da opção Base Aérea nº 6 como a melhor solução como aeroporto complementar para a Portela e que põe fim a mais de meio século de escolhas e avanços e recuos de novas localizações.

Em comunicado, o CDS considera que a saturação da infraestrutura em Lisboa “levanta preocupações ao nível da segurança no atual aeroporto” e como tal é urgente chegar a uma conclusão sobre a nova localização até porque o adiamento por um ano “tem um impacto estimado em 600 milhões de euros de perda de receitas, só no setor do turismo”.

No entanto, defendem também que a opção Alcochete não é a mais viável face aos custos de construção de uma nova infraestrutura. Nas contas do CDS a opção Alcochete teria um custo de 7,1 mil milhões de euros “considerando 4,4 MM€ referentes à infraestrutura aeroportuária e 2,7 MM€ para as acessibilidades ao novo aeroporto”, ao passo que a solução Montijo, ou seja Portela+1, teria “um custo estimado de 592,5 milhões de euros – 559 M€ para a infraestrutura aeroportuária e 32,5 M€ para o acesso rodoviário”.

Segundo os centristas “a adaptação do aeroporto militar para aeroporto civil (na solução Portela + 1), em conjunto com uma correta estratégia de desenvolvimento do distrito de Setúbal, abre uma janela de oportunidades para o Concelho de Montijo e todos os concelhos vizinhos” e por isso defendem a sua rápida implementação.