Até sexta-feira devem ser vacinadas 500 pessoas no Centro da Quinta do Conde

O centro tem oito cabines, área de receção, espera e rastreio, para além de um espaço onde os inoculados aguardam até lhes ser dada alta.

O primeiro centro de vacinação do concelho, instalado na Quinta do Conde pela câmara de Sesimbra por solicitação das autoridades de saúde, começou ontem a funcionar, sendo a inoculação garantida por uma equipa de enfermeiros do agrupamento de Centros de Saúde Arrábida, entidade que está a gerir todo o processo, apoiados por elementos da Proteção Civil Municipal e voluntários da autarquia, muitos dos quais tinha já desempenhado funções no centro de testes.

De acordo com um comunicado de imprensa da edilidade, prevê-se que até sexta-feira, 5 de março, sejam administradas cerca de 500 vacinadas contra a Covid-19.

Durante esta semana, o centro receberá utentes com mais de 80 anos ou mais de 66 anos com doenças crónicas previstas na lista de prioridades, que receberão vacinas da Pfizer e, para a semana, prossegue a vacinação para mais de 80 anos e inicia-se o grupo de pessoas com 50 anos e doenças associadas, neste caso com a vacina da Astrazeneca. Contudo, a autarquia recorda que os utentes devem aguardar contacto da autoridade de saúde, não devendo deslocar-se ao centro sem terem sido contactados.

O Centro de Vacinação da Quinta do Conde tem oito cabines, zona de receção, sala de espera, zona de rastreio e espaço onde os vacinados aguardam até lhes ser dada alta. Está ainda preparado para se manter a funcionar durante todas as fases do processo de vacinação, que abrangerão os diversos grupos, por prioridades.

“Nas freguesias do Castelo e Santiago, por agora, as vacinas estão a ser administradas nas unidades de saúde, por entendimento das autoridades de saúde. De referir, porém, que a câmara municipal tem identificados locais para mais centros de vacinação nas freguesias do Castelo e Santiago e está preparada para os instalar a qualquer momento”, afirma a câmara de Sesimbra na mesma nota.

“A autarquia já sugeriu, inclusive, às autoridades de saúde esta metodologia, em detrimento da administração de vacinas nos centros de saúde, estando a aguardar resposta do ACES Arrábida a esta proposta”, conclui.