Na sequência da reunião da Comissão Municipal de Proteção Civil, composta por câmara municipal, juntas de freguesia, autoridade de saúde e forças de segurança do concelho, e após avaliação conjunta, foi definido um calendário para reabertura de espaços e equipamentos do município.
Desde 16 de março está aberto o acesso a jardins e bancos de espaços públicos e a Biblioteca Municipal de Sesimbra, embora com condicionamentos, sobretudo no que respeita a leitura presencial
Este sábado, reabre Parque Augusto Pólvora e Parque da Vila, mantendo-se ainda encerrados os espaços de jogo e recreio e equipamentos coletivos (parques infantis, campos de jogos, estações de fitness, skate parque, parque de merendas e espaços similares)
A 5 de abril, volta a reabrir a marginal de Sesimbra, marginal da Lagoa de Albufeira e acesso ao Santuário do Cabo Espichel; parques infantis; o castelo de Sesimbra e Fortaleza de Santiago, o espaço Interpretativo de Lagoa Pequena; as bancas de bens não essenciais nos mercados municipais; o Museu Marítimo; o Centro de Documentação Rafael Monteiro; a Capela do Espírito Santo dos Mareantes e o Núcleo Museológico da Moagem de Sampaio
Os cemitérios municipais de Aina e Quinta do Conde, estão abertos deste 11 de março, com os horários habituais, após terem estado a funcionar apenas para receber cerimónias fúnebres e com limite de presenças, durante praticamente dois meses em consequência da subida alarmante de casos de covid-19 que se registou em todo o país.
Já o cemitério de Sesimbra reabriu esta segunda-feira “por motivo de obras”, acrescenta a autarquia em comunicado.
A decisão foi tomada pela edilidade tendo por base os efeitos positivos do confinamento, que se estão a traduzir na redução do número de óbitos e de internados. “O facto de serem espaços ao ar livre, onde o risco de contágio diminui, e de proporcionarem a muitas pessoas que visitam regularmente as campas dos seus entes queridos um enorme conforto espiritual pesou também na decisão”, sublinha a câmara de Sesimbra no mesmo documento.
Ainda assim, e apesar do decréscimo do número de contágios que o país tem vindo a registar nos últimos dias, a edilidade reforça que “a situação atual requer ainda bastantes cuidados e, como tal, foram definidas medidas que impeçam os aglomerados de pessoas no interior dos cemitérios” de forma a manter a distância de segurança. Serão apenas permitidas dez pessoas em simultâneo em cada cemitério, e duas pessoas por campa, jazigo ou bloco de ossários. Nos serviços fúnebres “manter-se-á um máximo de dez pessoas, com a garantia de presença no funeral de cônjuge ou unido de facto, ascendentes, descendentes, parentes ou afins” como previsto no decreto de 14 de janeiro prorrogado a 26 de fevereiro.