Análise da situação epidemiológica no distrito

Análise de Paulo Lourenço (até à data de 22 de março)

A Incidência Cumulativa (IC) a 14 dias da COVID-19 no Distrito de Setúbal, comparativamente a 15 de março apresenta a 22 março uma variação negativa da ordem dos -26%  (-36 casos). A região encontra-se na situação de risco moderado com 105 casos confirmados por 100.000 habitantes.

As sub-regiões apresentam redução de casos confirmados: Península de Setúbal com – 26% (-37 casos) e o Litoral Alentejano com uma diminuição de 25 casos por 100.000 habitantes (-26%).

A maior redução de casos, regista-se no concelho de Sines (-67%), correspondendo ao território com menor nº de casos por 100.000 habitantes em 14 dias (51). De registar um aumento de casos (3%) nos concelhos da Moita e Grândola (15%).

Ao nível do enquadramento dos concelhos do Distrito de Setúbal inseridos na Área Metropolitana de Lisboa, o concelho do Montijo mantém-se na situação de risco elevado com 245 casos por 100.000 habitantes.

PATAMARES DE RISCO

De acordo com o “termómetro do desconfinamento” o Distrito de Setúbal mantêm-se no patamar de risco nível 3 (risco médio) com uma média de 105 casos por 100.000 habitantes a 14 dias de IC. Ambas sub-regiões se encontram no patamar de risco médio.