SAD acusa presidente do Cova da Piedade de exigir contrapartidas para si e para o clube

A SAD do Cova da Piedade acusou esta quarta-feira o presidente do clube, Paulo Veiga, de exigir “contrapartidas financeiras para si e para o clube” para permitir a inscrição da equipa na II Liga de futebol.

Em comunicado publicado durante a madrugada desta quarta-feira, a SAD confirmou que vai “recorrer aos meios legais” para obter o “reconhecimento da legalidade da sua inscrição” nos campeonatos profissionais e diz que tem batalhado sozinha “no campo e fora dele”.

“Sendo disso exemplo o facto de, mais uma vez, o presidente do clube ter, até ao último minuto, e à semelhança do ano anterior, ter feito exigências financeiras inadmissíveis para que o estádio pudesse ser utilizado pela equipa”, acusa a SAD.

A Clube Desportivo Cova da Piedade – Futebol SAD, frisa ainda o “esforço que a administração tem feito ao longo dos anos, sem qualquer apoio”, e os “sucessivos investimentos do acionista”.

“Sem poder contar com a solidariedade do presidente do clube, que sistematicamente persistia na exigência de contrapartidas financeiras para si e para o clube, utilizando, inclusivamente, meios judiciais para afetar as contas bancárias necessárias à atividade desportiva”, frisa a SAD.

O comunicado foi publicado no dia em que está agendada uma assembleia geral do clube, que tem como um dos pontos da ordem de trabalhos o futuro das relações com a SAD.

Contactado pela Lusa, o presidente do Cova da Piedade, Paulo Veiga, remeteu para a reunião de sócios que se realiza às 20h30, no salão da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense “todos e quaisquer comentários” sobre o assunto.