Consignadas obras de nova extensão de saúde em aldeia do concelho de Aljustrel

Empreitada tem um prazo de execução de 12 meses e representa um investimento de 246.500 euros.

As obras de construção da nova extensão de saúde de Rio de Moinhos, no concelho de Aljustrel (Beja), foram ontem consignadas pela Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e deverão estar prontas em 2022.

A empreitada tem um prazo de execução de 12 meses e representa um investimento de 246.500 euros mais IVA, contando com uma comparticipação comunitária de 85% através do programa operacional Alentejo 2020.

Os restantes 15%, relativos à componente nacional, serão assumidos pela câmara de Aljustrel, que também cedeu o terreno e vai fazer “a fiscalização” das obras, revelou a autarquia alentejana, em comunicado enviado à agência Lusa.

Para a presidente da ULSBA, Conceição Margalha, a assinatura do auto de consignação “assinala o início de uma obra muito importante”.

“Esperamos, agora, que em 2022 esta extensão de saúde seja uma realidade” e que seja possível “dar um passo em frente na melhoria dos cuidados de saúde prestados à população”, frisou a responsável, citada no comunicado da autarquia.

Já o presidente da autarquia, Nelson Brito, considerou que o arranque da obra “representa justiça e equidade no território” no que diz respeito ao acesso a cuidados de saúde primários.

A nova extensão de saúde “dotará este território de mais e melhores condições, não o esvaziando de valências ou de respostas”, disse o autarca, em declarações à Lusa.

A saúde “é hoje um pilar essencial à nossa vida coletiva” e, por isso mesmo, nem “a ‘troika’” ou “a pandemia” de covid-19 “desmobilizaram a autarquia de fazer o que era importante”, argumentou.

Há cerca de uma década que Rio de Moinhos não conta com serviços de saúde, o que leva o presidente da Câmara de Aljustrel a afirmar que este investimento vai “contribuir para a melhoria da qualidade de vida” da população local.

Nelson Brito destacou igualmente o facto de a obra ter surgido num momento de “mudança de ciclo” na câmara municipal.

“Estar quase no fim de um ciclo político e conseguir contribuir com obras que têm muito tempo de planeamento é a magia do poder local”, observou Nelson Brito, que não se recandidatou nestas autárquicas, por estar a cumprir o terceiro e último mandato.

O também socialista Carlos Teles, atual vice-presidente do município, ganhou as autárquicas de dia 26 de setembro e vai ser o próximo presidente desta câmara.