É costume dizer-se que quem não sabe de que falar fala do tempo e o certo é que desde há muito que as estações do ano não se apresentam no rigor com que foram definidas.
Temos como exemplo recente o Verão que chegou até nós há poucos dias e as chuvinhas, embora modestas, vão caindo de modo que nem dão para regar as alfaces, mas deixam-nos a pensar que afinal sempre é verdade que as condições ambientais não estão conforme seria desejável e conveniente para todos.
Recordo-me bem de grandes chuvadas no Verão e dias bem quentes no Inverno, mas isso ainda mais nos dá para ir protestando, embora não consigamos reconhecer os culpados mas na verdade existem.
Sem consciência poderemos recuar ao momento que nascemos e logo surgia a gritaria e o choro que deixava apoquentada não só a parturiente nossa mãe como os assistentes que nos dias de hoje passam por momentos difíceis, não porque os recém-nascidos sejam mais exigentes mas porque as condições laborais se complicaram não por questões técnicas mas consequência das relações de trabalho e falta de médicos e outros técnicos especializados.
Porque criticar é fácil e é tema que sempre vai dando elementos para o constante protesto vamos deixando para trás a pandemia que há tês anos nos apoquenta ao mesmo tempo que passamos ao lado da guerra no Leste Europeu pois por muito que se fale não conseguimos contribuir para que o seu final seja uma realidade, centramo-nos na questão dos hospitais, mais precisamente nas “desavenças” no Serviço Nacional de Saúde, embora já por aí apareça quem diga que tudo isto não passa de uma manobra para facilitar a vida dos hospitais privados.
Não nos atrevemos a emitir opinião porque temos por hábito não falar do que não conhecemos mas apelamos à sabedoria de quem nos governa para que a “Obra” de António Arnaut continue e que a consigam melhorar.
FIO DE PRUMO
Jorge Santos
Jornalista