Autoescada dos Bombeiros de Beja volta a estar operacional “até final” do mês

A autoescada dos Bombeiros Voluntários de Beja, único equipamento do género no distrito, vai estar operacional “até final deste mês”, depois de vários meses de reparações, disse hoje o comandante da corporação.

“A autoescada está no final da reparação e prevemos a chegada dela no final deste mês”, revelou à agência Lusa o comandante dos Bombeiros Voluntários de Beja, Pedro Barahona.

Este responsável explicou que a reparação da autoescada da corporação alentejana representou um investimento “de 50 mil euros mais IVA”.

A maior parte da verba, “30 mil euros”, foi suportada pelo Estado, através da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, tendo a Câmara de Beja atribuído à corporação um subsídio financeiro extraordinário de 10 mil euros e um movimento cívico avançado com os restantes 15 mil euros, precisou.

O comandante Pedro Barahona disse à Lusa que o movimento cívico “Amigos dos Bombeiros Voluntários de Beja” nasceu da necessidade de angariar “fundos para arranjar a autoescada”, uma vez que, na altura, não estavam garantidos quaisquer apoios públicos.

“Às vezes, as coisas têm de ser denunciadas” e, “depois, aparecem as soluções”, ou seja, foi o que aconteceu neste caso, frisou: “Não apareceram a montante, apareceram a jusante”.

No total, o movimento de cidadãos angariou um total de 44 mil euros, sendo que o “valor excedente de 29 mil euros” irá ser utilizado na aquisição de um novo veículo de comando.

“Claro que os 29 mil euros não vão chegar para tudo, mas vão chegar para a aquisição do veículo, que terá de ser depois adaptado à função”, afirmou Pedro Barahona.

O comandante acrescentou que a corporação de Beja conta, de momento, com três elementos de comando e apenas um veículo de comando, o qual “vai fazer 24 anos em agosto”.

“Portanto, é um veículo bastante antigo que não nos dá muitas garantias de grandes viagens e grandes deslocações”, disse.

A aquisição de uma nova viatura era, pois, “uma necessidade” sentida pela corporação.

“E em boa hora este movimento decidiu investir também em algo palpável e que também nos fazia falta”, concluiu.