119 moradores do bairro da Jamaica começam hoje a ser realojados

Ação envolve 37 famílias e faz parte do processo iniciado em 2018 e que deverá terminar no final deste ano.

Um total de 119 moradores do bairro Vale de Chícharos (Bairro da Jamaica), no Seixal, começaram esta quarta-feira a ser realojados numa nova etapa de um processo iniciado em 2018 e que deverá terminar no final do ano, segundo a autarquia.

A ação decorre entre hoje e sexta-feira e abrangerá 37 famílias.

Em outubro, outras 37 famílias do bairro tinham sido realojadas no âmbito deste processo realizado pela câmara do Seixal (CDU) desde dezembro de 2018 e que já permitiu até ao momento o realojamento de 101 famílias.

O levantamento exaustivo do número de pessoas a viver no bairro foi feito em 2017.

Na altura foi feito o recenseamento de 234 famílias, cerca de 750 pessoas, que ficaram devidamente assinaladas, e com direito a serem incluídas no processo de realojamento de acordo com o protocolo estabelecido entre a câmara e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, homologado pela Secretaria de Estado da Habitação.

A autarquia explica que o modelo de realojamento adotado foi o de aquisição e reabilitação de habitações dispersas pelo município com vista a uma integração plena dos moradores de Vale de Chícharos na comunidade seixalense.

Atendendo à dimensão e à complexidade deste processo, tendo em conta o elevado número de famílias e a necessidade de uma rápida demolição dos edifícios, ficou definido que este procedimento seria realizado de forma faseada.

Em comunicado, a edilidade assegura que irá continuar a trabalhar, em conjunto com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e o Ministério da Habitação, para proceder ao realojamento, o mais rápido possível, das 96 famílias que faltam realojar de Vale de Chícharos.

A câmara do Seixal prevê concluir este processo, de forma faseada, até final de 2023, procedendo, após cada fase de realojamento, à demolição das construções onde viviam as famílias realojadas e à limpeza integral do terreno.

O financiamento para este realojamento resulta de verbas provenientes de uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência.