Amorenses procuravam manter série vitoriosa, mas expulsão de Jailson Gomes, no início da segunda parte, inclinou o campo para os visitantes de Coimbra.
O Amora FC recebeu na tarde de sábado, na Medideira, a Académica de Coimbra, em jogo a contar para a 12ª jornada da Liga 3. Os amorenses ambicionavam manter a série que se mantinha há dois jogos, depois dos triunfos sobre Sporting B (3-2) e FC Oliveira do Hospital (0-4).
Para esta partida, Pedro Costa, técnico do Amora, escolheu para o onze inicial Rúben Rendeiro, Miguel Montenegro, Filipe Maio, João Sousa (capitão), Miguel Silva, Tomás Azevedo, Zé Gata, Bruno Figueiredo, Jailson Gomes, João Oliveira e Jorginho.
Do lado da Académica, treinada por Tiago Moutinho, iniciaram: Carlos Alves (guarda-redes), Francisco Ferreira, Aloísio Soares, Diogo Amaro, Stitch, Djé Tah D’avilla, David Teles, Lucas Henrique, Vitor Gabriel, Juan Perea e Hugo Seco (capitão).
Foram os visitantes, inclusivamente, que começaram melhor a partida. Aos 10 minutos, Juan Perea por pouco não chega para desviar o remate cruzado de Vítor Gabriel, que apareceu com espaço já dentro da área amorense, naquele que podia ter sido o primeiro do jogo.
O Amora FC respondeu e esteve mais perto ainda de abrir o marcador. Miguel Silva lançado por Miguel Montenegro, num longo pontapé para as costas da defesa da briosa, ganhou espaço e desferiu um forte pontapé, com o seu pé esquerdo, que deixou Carlos Alves pregado ao relvado a ver o esférico a embater com estrondo no poste esquerdo da sua baliza.
Após estes dois lances para ambas as equipas, não existiram oportunidades maiores dignas de registo, com a primeira etapa da partida a terminar empatada a zero.
No regresso do intervalo, a Académica voltou a entrar melhor no jogo e beneficiou, aos 48 minutos de um lance que iria alterar completamente a tarde na Medideira,. Juan Perera inspirou-se e passou por vários jogadores do Amora, numa incursão vindo do flanco direito para o meio, só travado dentro da área, na opinião do árbitro Fa Sánhá, por Jailson Gomes, cometendo grande penalidade. Por já estar amarelado desde os 10 minutos, o jogador guineense do Amora recebeu ordem de expulsão, por acumulação de amarelos. Da marca dos 11 metros o avançado colombiano da briosa, Perera, não desperdiçou e deu vantagem aos visitantes.
Com menos um, a reação do Amora FC ficou, naturalmente, limitada, sendo várias as aproximações perigosas dos conimbricenses à baliza do emblema visitado. A mais sonante delas, antes do segundo golo que fecharia as contas do jogo, foi ao minuto 71, quando João Victor, que tinha entrado aos 65 para o lugar de Perea, atirou escandalosamente ao lado, isolado perante o guarda-redes do Amora, depois de ter sido brilhantemente servido por João Silva, também este saltou do banco, no caso para o lugar de Hugo Seco, ao minuto 59.
A Académica não matava o jogo e o Amora FC acreditava que, apesar da desigualdade numérica, podia chegar ao empate. Prova disso foi a excelente oportunidade, negada por grande defesa de Carlos Alves, no cabeceamento de João Oliveira, ao minuto 72.
Já nos descontos, mesmo perto do fim, a briosa acabaria mesmo por matar o jogo. Com toda a gente do Amora na área da Académica, inclusivamente o guarda-redes, os visitantes aproveitaram com todo o sucesso o canto não aproveitado pelos amorenses e Tiago Veiga, que tinha entrado no jogo aos 82 minutos para o lugar de Vitor Gabriel, lançado em velocidade por João Vitor só teve de encostar para a baliza deserta dos da casa.
O Amora soma 12 pontos em 12 jogos e ocupa o 8º e antepenúltimo lugar da série B da Liga 3.
