Fórum Municipal Luísa Todi, Cinema Charlot e Sociedade Musical Capricho Setubalense acolhem espetáculos, este ano com especial destaque para as atuações de Tord Gustavsen Trio e Jesca Hoop.
O Círculo de Jazz Fest em Setúbal está mesmo ao virar da esquina, tornando a cidade sadina, a partir do próximo dia 16 palco de interessantes concertos de jazz, numa programação de dois fins-de-semana, até 24 de fevereiro que chegam a diferentes palcos do concelho, como o Fórum Municipal Luísa Todi, Cinema Charlot e a Capricho Setubalense.
A grande novidade desta edição, novamente organizada pela câmara de Setúbal, em parceira com a Sociedade Musical Capricho Setubalense, são os nomes estrangeiros, depois de no último ano, não obstante da projeção internacional dos mesmos, o certame ter recebido apenas artistas ou projetos portugueses. “É uma oportunidade de poder dar uma oferta diferenciadora. Vamos crescendo devagarinho. Acaba também por resultar de todo o trabalho e outros projetos, que vamos promovendo ao longo do ano, quer na Capricho Setubalense, quer na Casa da Cultura”, sublinha ao Semmais Mónica Duarte, chefe de divisão do departamento de cultura da câmara de Setúbal.
Nesse sentido, no dia 17, pelas 21h00, no Fórum Municipal Luísa Todi, sobe a palco o Tord Gustavsen Trio, liderado pelo pianista e compositor norueguês Tord Gustavsen. Depois, já no outro fim-de-semana do círculo, no dia 23, o Cinema Charlot recebe, a partir das 21h30, a artista americana Jesca Hoop.
Espaço para artistas emergentes e escolas de Jazz
No que toca ainda a esta edição a restante programação, iniciada no passado dia 27 de janeiro com um simbólico concerto de Tó Trips é composta também por nomes ou projetos nacionais e de grande projeção neste mundo artístico, como Duarte Ventura Quarteto, Nomad Nenúfar, Azar Azar, Carlos Bica Quarteto e a Orquestra de Jazz de Setúbal e espaço ainda para os mais novos através da Escola de Jazz e Música Improvisada de Setúbal.
Apesar dos nomes estrangeiros e nacionais cimentados, o ADN do certame mantém-se, olhando em especial para as escolas de jazz e os artistas emergentes. “Queremos ter uma linha diferenciadora e a nossa linha vai muito nesta questão ligada ao encontro das escolas jazz e até criar sinergias no território com novos projetos, sem esquecer os nomes importantes. No entanto, estamos muito empenhados em criar sinergias entre as diferentes academias e que novos nomes comecem a emergir e que Setúbal seja também uma esfera de criação na área do Jazz”, destaca Mónica Duarte.