As eleições já decorreram.
Nos 50 anos do 25 de Abril, Portugal mobilizou-se para votar. Nem todos votaram como qualquer um gostaria, mas isso é o sal e a pimenta da democracia.
E mesmo admitindo que erraram, só com o tempo as pessoas irão perceber. Claro que não falo com erros como aqueles que tiraram milhares de votos à AD, transferindo-os para o ADN. Esses foram, na sua maioria engano. Sei-o porque tive muitos testemunhos, muitas perguntas, muitas assumpções do erro.
Dizerem-me que o ADN está ligado a um movimento de uma igreja evangélica e que esse é o fenómeno, também não colhe, até porque há dois anos existia essa mesma ligação e esses mesmos brasileiros já cá estavam. Vieram alguns entretanto? Claro que sim, mas não os suficientes para tão grande diferença, para além de que também saíram certamente outros tantos, até porque se sabe que Portugal é uma porta de entrada de muitos brasileiros na europa.
Quando falo em enganos, falo em pessoas que votam num partido, com uma expectativa e depois essa expetativa sai frustrada.
Tenho para mim, que as pessoas só perceberão o que representa o Chega, quando o virem no governo, mas como, ao mesmo tempo, não é experiência que deseje, olhem, que a mesma aconteça quando tiver de acontecer.
De qualquer forma, não tenho pejo em reconhecer que o Chega foi o grande vencedor da noite, mas não queiram fazer do PSD (Ad) um derrotado, porque não o foi. Bem pelo contrário.
O PSD apostou na AD e a AD ganhou. Mesmo com um ADN pelo meio.
O PSD vai ter o próximo primeiro-ministro de Portugal, sinal de que ganhou e, mesmo que ganhe por um ou por dois deputados apenas, quanto menor for essa vantagem, maior será a importância do feito da AD em Setúbal, pois em Setúbal o PS perdeu 3 deputados embora não todos para a AD) e o PSD ganhou um.
Em Setúbal aumentámos em número de votos, em percentagem e em mandatos. Não é isso uma vitória?
Sim, passámos para terceira força política, mas num contexto nacional em que o Chega subiu em todo o sul do País, tendo sido, por exemplo, o partido mais votado no Algarve.
Por fim, dirigindo-nos aos nossos militantes: o presidente do Partido fez um Congresso no distrito de Setúbal, que lançou a fase da prá-campnha e foi o arranque para a vitória, reconhecida por todos, visitou várias vezes o distrito e brindou-nos com uma excelebte cabeça de lista, que cativou os militantes, com a sua competência, energia e entrega e, estou certo o PSD Distrital de Setúbal, assim como os nossos amigos do CDS PP retribuíram a a posta, com os quarto mandatos e vão fazer seguramente uma legislatura de excelência, uma vez que conheço a capacidade de trabalho, de entrega e de cidadania de quzlquer um dos quatro e sei que vão dignificar esses votos, um a um.
