Obra tem um prazo de execução de cerca de 200 dias e representa um investimento de 190 mil euros, comparticipado pelo PRR – Operação Integrada Local Quinta do Conde.
A câmara de Sesimbra lançou, recentemente, o concurso para a construção do “Spot das Artes”, um equipamento que irá nascer junto ao Parque da Vila, na freguesia da Quinta do Conde. “A construção deste espaço prende-se com a falta de equipamentos desta natureza na Quinta do Conde, onde se possam desenvolver projetos culturais. Atualmente, não temos equipamentos do género naquela zona do concelho. Se a câmara quiser reunir ali, tem de pedir à junta de freguesia ou a uma coletividade”, começa por explicar ao Semmais, Francisco Jesus, presidente da autarquia local.
A nova infraestrutura, que integra a estratégia da câmara municipal que visa o reforço cultural na referida freguesia, representa um investimento de cerca de 190 mil euros, financiado pela edilidade e com cuperação e Resiliência (PRR) – Operação Integrada Local Quinta do Conde. “Projetámos, aproveitando esta oportunidade do PRR, no âmbito das comunidades desfavorecidas, num lote da câmara que neste momento não estava a servir para nada, apenas para estacionamento informal. E aquilo que pretendemos é construir uma grande sala, não um auditório, que nos permita fazer atividades musicais, uma conferência, teatro ou iniciativas para crianças. Resumidamente, trata-se de uma sala multifunções, que vai dar, também, apoio ao palco do Parque da Vila, porque muitas vezes temos de alugar camarins quando há lá espetáculos e assim passamos a ter já uma estrutura que possa dar esse apoio”, sublinha o autarca.
Edíficio projeto em zona de grande centralidade
Para Francisco Jesus a construção deste equipamento é oportuna e não podia ficar melhor localizada. “Estamos a falar de um equipamento que vai dar apoio à atividade cultural na Quinta do Conde e à atividade cívica também, numa zona que identificamos ser de grande centralidade para as pessoas. Se é no Parque da Vila que convergem, é ali que faz sentido haver um equipamento. Vai fazer uma diferença muito grande”, destaca o edil.
A obra tem um prazo de execução de 200 dias e a autarquia espera que a mesma possa arrancar entre setembro e outubro deste ano. “É uma construção leve, que mete betão, mas também pré fabricado. Além da sala principal, com capacidade para cerca de 100 pessoas, uma sala de arrumos, camarins e casas de banho, tem também um espelho na frente, que permite fazer espetáculos interativos entre o interior e o exterior. Se tudo correr bem, em meados de janeiro do próximo ano já conseguimos usar aquele espaço”, conclui Francisco Jesus.
