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O presidente do V. Setúbal, Vítor Hugo Valente, negou, em conferência de imprensa, no dia 23, que tenha utilizado em proveito próprio o empréstimo de 300 mil euros, concedido em numerário pelo empresário António Rosário, emigrado no Luxemburgo.
O lider vitoriano, que garante que os contratos foram verificados por auditores externos, tenciona avançar com uma queixa crime contra os três intervenientes na reportagem da CMTV – Pedro Gaiveo Luzio, Paulo Teixeira e Paulo Rodrigues -, que indicia que “houve movimentações suspeitas de numerário no V. Setúbal”.
“Tudo isto são manobras eleitorais e vão ter de provar isso em tribunal”, afirmou, sublinhando que “não são três pessoas com credibilidade zero que podem assassinar o carácter de pessoas sérias e honestas, como são reconhecidas em Setúbal há mais de 20 anos”.
E sublinhou que a Polícia Judiciária “está à vontade para investigar as contas do V. Setúbal”, relembrando que as SAD´s são as empresas “mais auditadas em Portugal”
Vítor Hugo Valente esclareceu que devido ao PER (Processo Especial de Revitalização), não foi possível pagar ao empresário António Rosário, porque “todos os pagamentos são suspensos, assim que é emitido o despacho de admissibilidade no tribunal”.