196 mulheres interromperam a gravidez no Alentejo, em 2018

A maior parte dos abortos voluntários foi feito por portuguesas. Há a registar quatro casos com pessoas com menos de 15 anos de idade.

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Em 2018, no Alentejo, registaram-se 196 interrupções voluntárias da gravidez. Os dados constam de um relatório da Direção Geral de Saúde (DGS) e salientam o facto de entre as mulheres registadas constarem quatro com menos de 15 anos de idade.

De acordo com as estatísticas da DGS a maior parte das mulheres alentejanas que interromperam voluntariamente a gravidez até às dez semanas tinham idades compreendidas entre os 30 e os 34 anos. Entre os 196 casos contabilizados, 176 diziam respeito a cidadãs portuguesas. O número de alentejanas que decidiram abortar corresponde assim a 1,5 por cento do total nacional, sendo que o total de casos no país, em 2018, foi de 14.306.

As estatísticas da DGS referem ainda que é na zona de Lisboa e Vale do Tejo que se contabilizou o maior número de interrupções da gravidez, com mais de 8.700 casos. Seguem-se o Norte (menos de 3.000 ocorrências) e o Centro (cerca de 2.600). Apenas nos Açores foram registados menos abortos voluntários do que no Alentejo, com 105 ações detetadas (97 portuguesas e oito estrangeiras).

No Alentejo, em 2018, contabilizaram-se ainda 5.383 nado-vivos.