As Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) gerem 7,8 mil milhões de euros em fundos no atual quadro comunitário e a região Alentejo está em terceiro lugar na gestão.

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Presidida por Roberto Grilo, a CCDR Alentejo absorve 1.082.944.000 euros, ou seja a terceira maior fatia dos 7.752.503.000 euros, destinados ao país, segundo o último Boletim Informativo dos Fundos da União Europeia, cuja informação é reportada em 30 de setembro de 2019.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) é a que absorve a maior parte deste montante com 3.378.771.000 euros, logo seguida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) com 2.155.031.000 euros.

As comissões que gerem menos fundos são a de Lisboa e Vale do Tejo, que administra 817.081.000 euros, e do Algarve, que tem 318.676.000 euros no atual quadro.

Tendo em conta o total da programação financeira 2014-2020, que engloba a despesa pública, onde se incluem os fundos comunitários, e que tem em conta a variável contrapartida pública nacional, o total gerido pelas CCDR ascende a 10.316.545.000 euros.

A Comissão Europeia (CE) transferiu para Portugal, até setembro, 9,7 mil milhões de euros, na sequência das operações financiados por fundos europeus afetos ao programa Portugal 2020, o terceiro montante mais elevado entre os Estados-membros.

Assim, a CE já transferiu para Portugal mais de um terço do valor programado no programa Portugal 2020 (PT 2020), ou seja, 37,3%.

Portugal mantém-se com a taxa mais elevada de pagamentos entre os países com envelopes financeiros acima de sete mil milhões de euros, com mais de sete pontos percentuais acima da média europeia (29,6%).

No entanto, no conjunto dos Estados-membros, Portugal sobe do quarto para o terceiro lugar entre os que mais dinheiro receberam de Bruxelas, ficando apenas abaixo da Polónia (27.007 milhões de euros) e de França (9.978 milhões de euros), países com envelopes financeiros superiores.