Costa diz que fim do carvão em Sines depende de novas barragens

Segundo o chefe do Governo, só em 2023 é possível contar com “a segurança energética do país”, através do “pleno funcionamento do complexo do Tâmega”.

 

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As declarações do primeiro-ministro foram feitas no decorrer da visita às obras de construção do Sistema Eletroprodutor do Tâmega, que está a ser desenvolvido pela espanhola Iberdrola em Ribeira de Pena.

“Fixámos o objetivo e o calendário de desativação durante esta legislatura das duas centrais a carvão que ainda utilizamos. Fizemos depender o encerramento da última central a carvão (Sines) da conclusão e entrada em funcionamento deste centro eletroprodutor. Para o ano encerraremos já a central do Pego, mas só em 2023 encerraremos a de Sines, porque só aí podemos contar com a segurança energética do país com o pleno funcionamento do complexo do Tâmega”, disse o primeiro-ministro, ontem, dia 28 de janeiro.

De acordo com António Costa, a obra na qual a Iberdrola investirá 1500 milhões de euros até 2023 “vai produzir 4% do consumo nacional, vai ser responsável por 6% da capacidade de produção a nível nacional, e terá capacidade de armazenamento para manter a segurança do consumo, o que permite cumprir com confiança a meta de encerramento das centrais a carvão”.