O novo empreendimento turístico promovido pelo grupo francês Terresens e já em construção na Herdade da Comporta deverá começar a ser comercializado no verão de 2021, anunciou o grupo.
Segundo uma nota de imprensa divulgada ontem, a construção do empreendimento “está a decorrer a todo o gás, depois de concluído o processo de licenciamento, o que permitirá a entrega dos primeiros apartamentos no verão do próximo ano de 2021”.
De acordo com o promotor, o La Réserve, desenvolvido pelo atelier Something Imaginary Architects e que será implantado numa extensão de cerca de 10 hectares, prevê a construção de 24 moradias de luxo e 56 apartamentos.
O projeto contempla ainda a construção de 82 villas, designadas como casas de aldeia, dado que pretendem recriar uma aldeia típica daquela região próxima da Comporta, entre o rio Sado e o Oceano Atlântico. As 82 villas incluem várias tipologias – T3, T4 e T5 -, algumas com jardins privados, que podem ir até aos 500 metros quadrados, e outras com piscina na cobertura.
O empreendimento La Réserve – que promete oferecer aos clientes um conjunto de serviços, incluindo, entre outros, restaurante, piscina e spa – foi desenvolvido com “preocupações ambientais e de sustentabilidade” e que todo o espaço foi concebido para as deslocações a pé ou de bicicleta em detrimento do automóvel.
O grupo francês Terresens refere ainda que a infraestrutura “será um dos mais marcantes projetos turísticos naquela região, tanto pela filosofia de preservar o meio ambiente onde será inserido, como pela dimensão”.
O líder da autarquia de Grândola, Figueira Mendes, admite que se trata de um “projeto interessante do ponto de vista imobiliário e turístico”, adiantando que as “obras de infraestruturação dos terrenos já estão a decorrer há mais de um ano”.
“Só depois de concluída a infraestruturação dos terrenos é que a Câmara Municipal de Grândola irá apreciar os projectos de construção (das moradias, villas e apartamentos), mas, pelos contactos que temos mantido com os próprios acionistas, acreditamos que é um projeto para levar até ao fim”, disse à Figueira Mendes, lembrando que se trata de um projeto com uma componente imobiliária e que, por isso, está dependente da dinâmica de vendas do grupo francês.