Alentejo mantém 238 doentes com o novo coronavírus

As regras de segurança mantêm-se apertadas em vésperas de reabertura das creches. Nas fronteiras com Espanha só passa quem tiver motivos justificados.

A pandemia de covid-19 no Alentejo parece adormecida. Assim o dão a entender as estatísticas da Direção Geral de Saúde (DGS), que hoje referem os mesmos 238 infetados e apenas uma morte dos dias anteriores.

A quatro dias da reabertura dos lares de idosos a visitas (restritas e controladas) e do regresso às aulas dos alunos dos 11º e 12º anos de escolaridade, bem como da reabertura das creches, a região parece preparada, estando a ser testados todos os funcionários das referidas estruturas e equipamentos.

As recomendações para a manutenção de comportamentos preventivos mantêm-se ativas, do mesmo modo que não foram descuradas as medidas há muito adotadas nas três únicas fronteiras terrestres abertas. Por Marvão, Caia ou Vila Verde de Ficalho apenas continuam a poder circular pessoas que trabalhem num país e residam noutro (Portugal e Espanha), veículos de empresas em laboração efetiva, forças de segurança e saúde ou cidadãos estrangeiros que consigam comprovar que, por exemplo, necessitam entrar no país para apanharem um avião para outro destino.

Tal como nos dias anteriores, é em Moura que existem mais doentes ativos. A Direção Geral de Saúde (DGS) diz que são 68, enquanto a câmara municipal refere que são 50 efetivos, 26 já recuperados e 93 pessoas em recuperação.

Em Évora contam-se hoje 23 doentes, havendo também 14 em Serpa e 13 em Beja. A DGS refere ainda nove infetados em Almodôvar, oito em Elvas e Vendas Novas, sete em Montemor-o-Novo, sete em Odemira (a câmara municipal diz que são cinco ativos, dois recuperados e 36 sob vigilância) e sete em Reguengos de Monsaraz (autarquia diz que são apenas oito recuperados). Há ainda seis doentes em Portel, cinco em Portalegre e quatro em Cuba.

Nos concelhos do Litoral Alentejanos integrados no distrito de Setúbal, a DGS diz que há cinco doentes em Alcácer do Sal (a câmara municipal diz que são zero ativos e cinco recuperados), dez em Grândola (a autarquia refere cinco doentes ativos, nove recuperados e outras tantas pessoas em vigilância) e 16 em Santiago do Cacém (os serviços municipais falam de dois doentes ativos e 12 recuperados).

Por regiões, o Norte continua a ser aquela de maior incidência, contabilizando 16.166 doentes e 674 mortes. No centro o número de infetados é de 3569 e o de vítimas mortais de 221. Em Lisboa e Vale do Tejo é a segunda zona mais atingida, com 7767 casos positivos e 259 falecimentos. No Algarve há 354 doentes e 14 óbitos. Mais um morto tem os Açores, onde também se contam 135 portadores do vírus. Por fim, na Madeira, ainda são 90 os infetados e não há mortes.

Os números gerais do país divulgados pela DGS revelam que o total de doentes é hoje de 28.319. Há 680 pessoas internadas, das quais 180 estão nas diversas unidades de cuidados intensivos. O número de mortos aumentou (mais nove que na véspera), sendo agora 1184. Há também mais pessoas recuperadas, sendo agora 3198.