Ministro dos Equipamentos chancela investimentos no Porto de Sines

O membro do Governo visitou hoje, segunda-feira, as obras de requalificação do ramal ferroviário do Porto de Sines, e afirmou que o porto “dificilmente parará de fazer novos investimentos”.

A duplicação do ramal ferroviário do Porto de Sines, e os concursos de ampliação do Terminal XXI e da construção do Terminal Vasco da Gama, justificaram hoje a intenção do governo em apostar forte naquela plataforma portuária, a qual, segundo o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, “dificilmente parará de fazer novos investimentos”.

Numa visita às obras do novo ramal ferroviário, que vai contar em breve com cinco linhas com capacidade para movimentar 36 comboios por dia, de 750 metros de comprimento cada, contra os atuais 24 comboios dia, de 600 metros, o membro do governo reiterou a ideia de que o Porto de Sines é “estruturante e fundamental para o desenvolvimento do país”.

A obra de requalificação do ramal ferroviário, orçada em 16,8 milhões de euro – repartidos em 8,4 milhões de euros pela Administração do Porto de Sines e PSA, concessionária do Terminal XXI – tem já construídas as duas primeiras linhas. “Apesar da situação que se viveu nos últimos três meses em Portugal, foram asseguradas todas as medidas de segurança, e isso permitiu que as obras não parassem e fossem cumpridos os prazos”, enalteceu Pedro Nuno Santos.

O projeto contempla ainda uma linha de reversão adequada à dimensão das novas composições, permitindo, segundo a APS, a ligação aos dois terminais – Terminal XXI e Terminal Vasco da Gama. Bem como uma linha de resguardo para aumento da capacidade de manobra dos novos comboio e aumento de tráfego.

“A capacidade ferroviária é uma área critica para o crescimento e expansão do porto, seja a Norte do país, seja para Espanha. Precisávamos desta duplicação do ramal para crescer e reforçar a importância estratégica do porto”, afirmou o governante.

Este é um dos investimentos previstos num total de 500 milhões de euros que a administração portuária espera vir a executar nos próximos cinco anos, para aumentar a sua capacidade logística e competitividade ao nível dos portos ibéricos.