Os técnicos do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia só avançam para um segundo grupo de animais depois de terem capturado, esterilizado e libertado os de um primeiro grupo. Em 2019 fizeram-se 600 esterilizações.
O Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal (CROACS) tem uma nova metodologia na aplicação do programa CED, que consiste em capturar, esterilizar e devolver à liberdade os gatos que vivem em colónias. Agora, para garantir melhores resultados no controlo dos exemplares, decidiu-se que só se intervém numa segunda colónia, depois de terem sido tratados todos os membros de uma outra onde se iniciou a tarefa.
O arranque desta nova metodologia realizou-se na colónia Luís de Camões, no Fanqueiro, Amora. Todas as semanas são realizadas esterilizações no CROACS e de forma rotativa será intervencionada uma colónia por freguesia.
No ano passado foram efetuadas por este serviço 600 esterilizações a felídeos no âmbito do programa CED. Uma das áreas de atuação do CROACS é a intervenção junto de colónias de gatos errantes, no âmbito da implementação do programa CED (capturar, esterilizar, devolver), que consiste em capturar, esterilizar e devolver os gatos às suas colónias. Neste processo é essencial a figura do cuidador que zela pelas condições de higiene do local, providencia uma adequada alimentação e hidratação dos gatos e monitoriza o seu estado de saúde.
Para a implementação do programa CED, a Câmara Municipal do Seixal tem vindo a realizar um intenso trabalho com as associações zoófilas do concelho e cuidadores informais no sentido de promover o respeito pelo equilíbrio entre a promoção do bem-estar e saúde animal e a minimização/eliminação de focos de insalubridade para os seres humanos.
A autarquia tenta alertar os munícipes para o respeito e proteção dos animais errantes e seus cuidadores, informando aqueles sobre a implementação do programa CED e seus benefícios.
Depois, o município dispõe ainda de um serviço de supervisão das colónias intervencionadas, tarefa essa que é desenvolvida por um médico veterinário em cooperação com os cuidadores, assegurando que são prestados os cuidados de saúde e alimentação adequados aos animais, controlando as saídas ou entradas de novos elementos, ou quaisquer outros fatores que perturbem a estabilidade e segurança da colónia, bem como a segurança e a tranquilidade pública e da vizinhança.
Ao município compete também a gestão das queixas de munícipes que recaem sobre a existência de colónias e/ou a eventual insalubridade a elas associadas.