António Costa anuncia que o país passa a estado de alerta, mas a Área Metropolitana de Lisboa vai ficar em situação de contingência nos próximos 15 dias. Restrições mantêm-se apesar de na margem sul ter situação “claramente distinta” daquilo que se vive a norte.
Os concelhos da Área Metropolitana de Lisboa não acompanham o resto do país na passagem ao estado de alerta, no início de julho, conforme anunciou o primeiro ministro, esta quinta-feira, na comunicação feita após o conselho de ministros.
“Apesar de se verificarem situações claramente distintas entre a margem norte e a margem sul da AML, decidimos tratar de forma homogénea o conjunto de todos os concelhos”, explicou António Costa, que adiantou também medidas ainda mais restritivas para 19 freguesias da região que vão manter o estado de calamidade.
Na comunicação, o primeiro ministro referiu e salientou ainda que a situação no distrito de Setúbal é menos grave que no resto da AML, no que se refere aos novos casos registados. Ainda assim, os concelhos do distrito que integram a área metropolitana terão de cumprir as regras restritivas que impõem o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais às 20 horas, com exceção da restauração que pode encerrar às 23 horas. Supermercados e hipermercados podem manter as portas abertas até às dez da noite. Mantem-se a proibição de ajuntamentos com mais de dez pessoas e é proibido também a venda de álcool nas estações de serviço e o seu consumo na via pública.