A obra, colocada junto à Lagoa de Santo André, pretende sensibilizar para a necessidade de se preservarem os oceanos.
A necessidade de alertar para a necessidade de se preservarem os oceanos esteve na base da conceção da escultura “Oceanos Limpos”, obra que pode ser apreciada na costa de Santo André, junto à Reserva Natural da Lagoa.
Da autoria de Jorge Vitorino, a escultura, que tem cinco metros de comprimento, dois de altura e quase três de largo, pesando 100 quilos, tem a particularidade de, no seu interior, ter diverso lixo recolhido nos areais da zona. Essa é, de acordo com o autor da obra, a mensagem ecológica que se pretende transmitir: a necessidade de haver preservação ambiental.
O presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Álvaro Beijinha, esteve presente na inauguração, destacando que esta escultura tem como principal objetivo alertar as consciências para a preservação ambiental. “As questões que se prendem com a poluição dos oceanos estão cada vez mais na ordem do dia, e associar a arte com a consciencialização das pessoas é um casamento perfeito, e por isso felicito quem teve e concretizou esta ideia”, disse.
A colocação da escultura na costa de Santo André, junto da Reserva Natural da Lagoa de Santo André e da Sancha, é importante para alertar quem frequenta esta praia que este é um espaço público que deve ser preservado por todos, assim como os oceanos. O lixo que chega às praias provém de pessoas que ainda não têm esta consciência ambiental e pensam que o mar é imenso e infinito e deitam nele todo o tipo de lixo, criando para todos problemas muito complicados”, adiantou o autarca.
O presidente da Junta de Freguesia de Santo André, David Gorgulho, destacou “que esta escultura, que alerta para a poluição nos mares com o slogan ’Oceanos Limpos’, deixa como mensagem principal que todos somos responsáveis, assim como pretende inculcar na população e em quem nos visita esta necessidade de preservarmos os nossos oceanos”.
O autor da escultura, Jorge Vitorino, explicou que a sua obra não é um eco ponto e que ao recriar um peixe-palhaço pretendeu que a sua peça fosse apelativa para miúdos e graúdos. Usando materiais reciclados e lixo encontrado nos areais, sublinha que a sua escultura é um alerta para as pessoas sobre o lixo que é depositado nos oceanos.