Candidata-se porque acredita que pode servir melhor a população do que a atual gestão. Acredita que pode ganhar a câmara novamente, porque tem hoje mais experiência e é um homem mais rico a nível pessoal e profissional.
Carlos Sousa encabeça o Movimento de Cidadãos pelo Concelho de Palmela na luta pela reconquista da câmara nas autárquicas do próximo ano.
Com mais de duas décadas de experiência autárquica, Carlos Sousa considera que hoje é um homem ainda melhor preparado do que era quando ganhou a câmara de Palmela na primeira vez, ou a de Setúbal em 2001.
Apesar de ter sido convidado várias vezes para integrar listas aos órgãos autárquicos depois de ter saído da câmara de Setúbal, em 2006, só agora sente “que está na altura de voltar à política” porque “enquanto cidadão de Palmela não me sinto representado pela atual gestão”. Um sentimento que diz ser partilhado por muitos concidadãos do concelho.
Diz que a seu favor tem não só o descontentamento dos palmelenses face à atual gestão, mas também a experiência adquirida e o facto de que “as pessoas sabem como sou. Ao apresentar-me como candidato não vou enganar ninguém porque as pessoas me conhecem”. Afinal foram 12 anos enquanto autarca em Palmela, primeiro como vereador depois como presidente.
Os cabeças de lista que o acompanham aos vários órgãos autárquicos “não têm experiência política, mas são pessoas com muito valor e conhecimento da realidade local. No poder autárquico, mais que em qualquer outro, vale mais a forma de fazer, de ser e de estar do que os partidos políticos.” Por isso se rodeou de pessoas conhecidas em cada uma das freguesias para conquistar a câmara municipal.
Se vencer garante que o pelouro do urbanismo vai ser da sua responsabilidade “porque a dinâmica da economia de um concelho assenta muito na capacidade que a autarquia tem de responder de forma célere aos pedidos que são feitos nessa área” e Carlos Sousa quer uma autarquia desburocratizada em que os investidores queiram apostar por saberem que as respostas “não demoram anos. Seja sim ou não! O importante é que a resposta seja dada!”.