Nova sede, a ser construída num terreno cedido pela câmara, pretende criar melhores condições para o desenvolvimento da atividade social da AlmaSã – Centro de Educação Especial de Almada.
Conseguir dar uma maior e eficaz resposta às necessidades das pessoas com deficiência que vivem no concelho é o objetivo da Associação AlmaSã ao lançar uma candidatura ao Programa Pares 3.0, cujo aprovação de financiamento (o resultado só será conhecido em janeiro) permitirá construir o Campus Social de Almada. A nova sede da IPSS vai ser edificada num terreno cedido pela autarquia com 7070 m2 e com um valor patrimonial de cerca de 226 mil euros, na Quinta dos Pianos, na Sobreda.
Baltasar Grilo, diretor Pedagógico da AlmaSã, disse ao Semmais que o futuro espaço visa dar uma sede à associação que, atualmente, se encontra a funcionar na Santa Casa da Misericórdia, em instalações “limitativas para o desenvolvimento da atividade social”. Com o novo projeto, a associação, que apoia mais de 300 alunos e respetivas famílias, pretende criar um Centro de Atividades Ocupacionais para 60 pessoas, um Lar Residencial para 30 e uma Residência Autónoma para cinco, todas portadoras de deficiência e de qualquer idade.
Segundo o mesmo responsável, no futuro a AlmaSã abrirá vagas para 50 a 65 novos postos de trabalho, para além de reabilitar um espaço que se encontrava desocupado numa “zona agradável e inclusiva”. “Pretendemos que seja uma estrutura em que haja contacto com quem queira por ali passar. Num prazo de três anos, esperamos ver o novo Campus em funcionamento”, declarou.
Ao Semmais, também Teodolinda Silveira, vereadora da Ação e Intervenção Social da câmara de Almada, expressou “grande satisfação” pela contribuição da autarquia na realização do projeto inclusivo e integrador. “A AlmaSã solicitou a cedência de um terreno e respondemos prontamente tendo em conta a valorização do trabalho feito pela associação”, afirmou.