O coreógrafo e encenador salienta que a residência tem como ponto de partida “o corpo físico, profundamente ligado à identidade, à memória, ao registo e arquivo, pensando no modo como nos relacionamos com ele”.
A residência dirigida por Victor Hugo Pontes desde o dia 9, em parceria com a câmara de Setúbal, vai culminar com um ensaio aberto no dia 17 de dezembro, no Fórum Municipal Luísa Todi.
Esta ação desenvolve-se através do workshop “Corpo Clandestino”, que tem como propósito explorar processos de composição, no contexto, de uma nova plataforma de criação sob a direção artística de Renzo Barsotti e que será apresentada, em Setúbal, no próximo ano.
Do ponto de vista técnico, a residência assenta no processo criativo de Victor Hugo Pontes e permite o desenvolvimento de destrezas físicas e emocionais, através de diferentes abordagens.
Exercícios de composição, explorando diferentes configurações do grupo de participantes, e perspetivas sobre a intensidade da ação cénica, do gesto e da interpretação são outros dos conteúdos trabalhados.
