Novos equipamentos têm um rendimento superior às atuais, sendo possível obter economia de energia na produção de energia térmica.
O Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) começou esta semana a substituir as atuais caldeiras por equipamentos mais eficientes, dando assim continuidade às várias intervenções previstas para o Hospital de Nossa Senhora do Rosário – Barreiro, no âmbito do Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).
Com um investimento de cerca de 240 mil euros, segundo a unidade hospitalar vão ser substituídas as três caldeiras atuais, ainda a vapor, por caldeiras de condensação, com aquecimento de água para as soluções de AQS (água quente sanitária) e aquecimento. “Estes equipamentos têm um rendimento superior às atuais, sendo possível obter economia de energia na produção de energia térmica”, explica o CHBM.
“Esta é a quarta intervenção feita no âmbito do POSEUR, que prevê fomentar a poupança de energia e a utilização racional de recursos recorrendo a boas práticas de eficiência energética. Ao abrigo deste Programa, o Hospital Nossa Senhora do Rosário já substituiu todas as lâmpadas e luminárias convencionais por tecnologia LED (investimento de mais de 435 mil euros); e está ainda a melhorar o isolamento das coberturas (investimento de mais de 900 mil euros); e a substituir 21 Unidades de Tratamento de Ar (UTA) e dois chillers (investimento de 1 milhão de euros)”, lê-se num comunicado enviado ao Semmais Digital.
Estão ainda previstas outras medidas, como a colocação de painéis fotovoltaicos e painéis solares térmicos, novos fan coils para climatização das enfermarias e a instalação de um sistema de “gestão técnica centralizada” (GTC).
“A candidatura do CHBM ao POSEUR tem como objetivo a reconversão dos sistemas de produção energética no HNSR, reduzindo os consumos energéticos e as emissões de CO2, melhorando as condições térmicas do edifício, e contribuindo para aumentar o conforto dos colaboradores e utentes da Instituição. Prevê-se que o investimento com este Programa venha a ter um impacto na redução dos consumos do CHBM na ordem dos 45% de energia, num montante global de cerca de 310 mil euros/ano”, conclui.