O município reconhece que a existência de uma infraestrutura de fibra ótica é um fator determinante na redução das desigualdades e da infoexclusão.
Em comunicado, a edilidade sublinha que “só é possível a valorização do capital humano, a fixação e atração de recursos qualificados criando condições compatíveis com o mundo globalizado em que vivemos”.
A implementação de redes de banda larga de nova geração nas áreas rurais contribui para a “promoção de igualdade de oportunidades entre todos os cidadãos”.
“Sendo verdade que esta não é uma responsabilidade do município, é sabido que a viabilidade destes investimentos em zonas com pouca densidade populacional é muito reduzida quando comparada com áreas urbanas densamente povoadas. Ou seja, não existindo interesse económico por parte das operadoras de telecomunicações, muito dificilmente existe investimento”, avança a autarquia no mesmo documento que acrescenta, “mesmo não sendo uma obrigação sua, o município decidiu suportar este importante investimento”.
Da ponderação entre os custos suportados pelo município, e a maior percentagem possível de população a servir, resultará uma expansão da cobertura de 56% para 95% da população.
Com este investimento, “garantimos que 95% dos habitantes do Concelho ficam com cobertura de fibra ótica. Só descansaremos quando toda a população puder usufruir desta infraestrutura”, conclui.
