Jornadas Piaget do Património decorrem nas instalações de Almada

A iniciativa decorre durante toda a semana e inclui atividades como mesas redondas e ateliês que juntam especialistas e membros da sociedade civil.

Até sexta-feira, decorrem as I Jornadas Piaget do Património sobre o tema “Construindo Pontes entre o Passado e o Futuro”. Um dia depois da celebração do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios assinalado domingo, a iniciativa que iniciou segunda-feira pretende promover o diálogo em torno de factos históricos “com diferentes impactos na nossa história comum”, sublinha o instituto em comunicado.

O programa junta especialistas e membros da sociedade civil, é organizada pela Escola Superior de Educação de Almada, na qualidade de Escola Associada UNESCO. As Jornadas contam ainda com a parceria da Cátedra, UNESCO, Universidade Lusófona e da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

Através da sua pós-graduação em Educação Patrimonial, Cultura e Turismo, o Piaget traz à discussão um conjunto alargado de personalidades para várias mesas-redondas e ateliês. Todas as sessões das I Jornadas Piaget do Património vão decorrer em formato online, com transmissão através das redes sociais do Instituto Piaget.

Para a comissão científica do evento, composta pelos professores Ana Cristina Gonçalves e Ana Leitão; pelo coordenador do Projeto Cosmus, Miguel Feio; e pelo museólogo Mário Antas, esta é uma forma diferente de assinalar e dar continuidade ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, dedicado este ano ao mote “Passados Complexos: Futuros Diversos”.

Instituído pelo ICOMOS em 1982, e aprovado no ano seguinte pela UNESCO, o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios constitui uma oportunidade acrescida para sensibilização da comunidade para a riqueza, complexidade e vulnerabilidade do património edificado.

Estas I Jornadas Piaget do Património, que vão passar a ter realização anual, permitem uma reflexão conjunta em torno dos valores atribuídos ao que constitui herança comum, bem como facilitar a proposta de ações que possibilitem a valorização do património como elemento necessário à manutenção da identidade e da diversidade cultural. Outro dos propósitos é a “dinamização de uma literacia cultural do património cada vez mais alargada, convidando o cidadão a posicionar-se e a refletir criticamente sobre o passado e as suas evidências no presente”.