“Uma família de artistas no século XX em Portugal” à mostra na cidade do sado

A exposição com obras de três gerações de artistas da mesma família está patente na Galeria Municipal do 11, em Setúbal.

De entre as peças exibidas na exposição “Uma família de artistas no século XX em Portugal – Mário Eloy (pai), Mário Eloy (filho), Sérgio Eloy – Pintura e Fotografia”, está o auto retrato de Mário Eloy pai (1900-1951), juntamente com dedicatória de Olga de Moraes Sarmento, que integra a coleção do Museu de Setúbal/Convento de Jesus, afirma a câmara de Setúbal em comunicado.

“Devido ao impedimento de empréstimo de obras da autoria de Mário Eloy pai por parte de outros museus, a exposição privilegia, principalmente, obras de Mário Eloy filho (1929-1977), igualmente pintor, e de Sérgio Eloy (1959-2004), fotógrafo, ambos menos conhecidos”, lê-se na mesma nota.

Relativamente ao artista Mário Eloy filho, estão exibidas “as obras “Naus”, da coleção do pintor Matos Cardoso, “Cartas a Meu Pai”, de coleção particular, “Motif 2” e “Donker vis motif”, da coleção Maria Orquídea Graça, e perto de uma dezena de pinturas sem ou com título indecifrável.” No que diz respeito às obras expostas de Sérgio Eloy, é apresentado um “conjunto de 32 fotografias sobre papel fotográfico e uma película sem título, que conquistou o Prémio de Fotografia na III Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian.”

Aquando da inauguração, foi organizada uma visita guiada à exposição, por Baptista Pereira, que integra o comissariado da exposição juntamente com José Matos Cardoso, Inês Costa e Vanda Gonçalves.

A exibição foi organizada pela autarquia, por recomendação de José Matos Cardoso, parente dos Eloy. A mostra é de entrada livre e está aberta ao público de terça a sexta-feira das 11h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, e ainda aos sábados das 14h00 às 18h00, até ao dia 17 de julho do presente ano. Várias obras da família Eloy encontram-se também disponíveis em formato digital.

“As três gerações de artistas da família Eloy, que viveram com a doença de Huntington, caracterizada por afetar o sistema nervoso central, marcaram a evolução do expressionismo à abstração em Portugal, passando pelo simbolismo, modernismo e gestualismo”.