Estudantes do Barreiro manifestam-se para exigir melhores condições

Alunos de várias escolas do Barreiro organizaram uma manifestação que contou com mais de 200 alunos. Os estudantes saíram das suas escolas às 8h da manhã desta quinta-feira, em direção à câmara do Barreiro.

Na lista das preocupações dos alunos constam as condições das escolas e apontam ainda “a falta de financiamento por parte dos sucessivos Governos”, em comunicado. Os estudantes da Escola Secundária Alfredo da Silva, Escola Secundária Santo André, a Escola Secundária Augusto Cabrita e a Escola Básica Quinta Nova da Telha, apontam ainda a “falta de funcionários que resulta na falta de higienização, o risco de respirar partículas dos telhados de amianto e desenvolver uma doença cancerígena, o risco de não aprender devido a falta de professores”.

Segundo os estudantes os problemas que já existiam e foram perdurando ao longo de “vários anos letivos” sofreram um agravamento com a pandemia, e apontam alguns exemplos do que consideram “inadmissível”, como “a quantidade elevada de alunos por turma e a falta de condições de higienização nas salas de aula verificada em várias escolas, como é o caso da ES Cacilhas-Tejo e da ES Casquilhos”, a urgência da substituição dos telhados de amianto “como é o caso da ES Manuel Cargaleiro e da ES Augusto Cabrita”, a necessidade de obras na Escola Secundária Alfredo da Silva e a falta de pavilhão desportivo na Escola Secundária Casquilhos”.

Os estudantes apontam ainda, em comunicado, que “são vários os serviços em muitas escolas que estão em horário reduzido ou fechado como é exemplo na ES Alfredo da Silva e na ES D. João II” e demonstram a preocupação por, na Escola Secundária Santo André, os alunos estarem privados das aulas de educação física sempre que chove.

Os estudantes barreirenses, que pretendem ainda reivindicar o acesso gratuito a matérias escolares, prometem “sair à rua com a segurança necessária, mas com o megafone bem levantado, porque sabemos que fazemos parte do futuro e que temos que lutar por ele”, e avançam que amanhã, dia 14 de maio, haverá outra manifestação pelas 8h na Escola Secundária Manuel Cargaleiro.