D. José Ornelas, Bispo de Setúbal e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) assinalou os 50 anos da presença da congregação dedicada aos migrantes em Portugal.
Foi sábado, na igreja do Beato João Batista Scalabrini, Paróquia de Amora, que o Bispo de Setúbal presidiu a missa que reconheceu o trabalho da Congregação dos Missionários de São Carlos, fundada em Itália em 1887, pelo Beato João Baptista Scalabrini, Bispo e apóstolo dos migrantes. Da procissão inicial fizeram parte várias bandeiras, em representação das várias nacionalidades da comunidade local.
D. José Ornelas sublinhou no seu sermão que “enquanto houver um imigrante que não tem condições de vida”, toda a sociedade está mal, e a importância de “cuidar dos mais frágeis”, e como a situação pandémica veio relembrar essa necessidade.
O bispo acautelou ainda que “infelizmente, somos um país que não aprendeu a integrar bem”, contudo, ressalta a importância da presença dos Scalabrinianos, considerando a cerimónia que assinalou os 50 anos da presença dos missionários em Portugal como um “momento de ação de graças”.
Também o padre Geraldo Finatto, missionário scalabriniano que trabalha na paróquia de Amora, destacou os 50 anos dos Missionários de São Carlos em Portugal, que retratou como “terra de emigração e imigração”, e apontando a paróquia da Amora como “exemplo dessa realidade”.