A Residência Nossa Senhora da Piedade vai contar com 17 quartos duplos, 24 individuais, e seis apartamentos T1 para casais. A obra já está em curso e deve ficar concluída em julho de 2022.
Com capacidade para acolher 70 seniores, numas instalações industriais abandonadas vai nascer a Residência Nossa Senhora da Piedade, cujo projeto prevê um edifício de quatro pisos distribuídos por uma área total de 6.500 metros quadrados
O novo equipamento, localizado na Cova da Piedade, concelho de Almada, contará com camas comparticipadas pela segurança social, que irá cobrir as despesas de cada utente, nomeadamente, avançou ao Semmais o presidente do Centro Paroquial Padre Ricardo Gameiro (promotor da obra), “idosos desprotegidos a nível socioeconómico e familiar, de forma a terem uma resposta de assistência social de qualidade”.
“Temos um produto que é equiparado ao privado, mas que é social”, disse o padre José Pinheiro, assegurando que esta tem sido sempre a linha da instituição que aposta em “respostas sociais com muito boa qualidade”
Apesar do projeto estar sedeado no concelho de Almada, destina-se também a utentes de outros territórios, sendo que a instituição irá dar primazia aos idosos que já se encontram em lista de espera nos outros dois equipamentos sociais da paroquia e aos munícipes.
IPSS aposta forte na promoção da mobilidade dos idosos
O edifício a ser intervencionado agrega ainda a ruína de uma antiga adega, que integrará as ações do projeto, que prevê também uma capela, um espaço cultural polivalente, uma área de fisioterapia, uma ludoteca e um centro de dia com apoio domiciliário.
O objetivo é promover a mobilidade dos idosos, através de atividades durante toda a semana. “Vamos ter uma espécie de universidade sénior ao que nós chamamos cultura aberta, que funcionará nestas novas instalações, com a atividades como ginástica, aulas de fado, fotografia, pintura, escrita criativa entre outras” explicou o padre José Pinheiro.
Apesar de ter duas infraestruturas de apoio social a idosos em funcionamento há vários anos, o facto de o concelho de Almada ser demograficamente envelhecido e as longas listas de espera levaram a IPSS a investir numa nova residência recorrendo à banca para edificar um projeto orçado em quatro milhões de euros.