O Fluviário de Mora, no Alentejo, tem candidaturas abertas, até dia 31 de dezembro, à edição deste ano do Prémio Jovem Cientista do Ano, ao qual podem concorrer alunos do ensino superior, revelou a câmara municipal
O Prémio Fluviário de Mora — Jovem Cientista do Ano foi lançado pelo Fluviário de Mora, no distrito de Évora, no seu 3.º aniversário, em 21 de março de 2010, em conjunto com o respetivo Núcleo de Investigação.
O galardão visa distinguir um aluno do ensino superior (de licenciatura, mestrado ou doutoramento) que tenha publicado, como primeiro autor e no ano do concurso, um artigo sobre a temática da conservação e biodiversidade de recursos aquáticos continentais (estuários e rios), lembrou o município.
Segundo a autarquia, em comunicado enviado à agência Lusa, nas 11 edições já realizadas foram aceites “175 candidaturas”, tendo sido distinguido um total de “16 jovens investigadores, entre premiados e menções honrosas”.
Esta iniciativa “consagrou-se a nível nacional como um galardão distinto e inovador, que garante a divulgação e valorização do importante papel dos jovens investigadores para o desenvolvimento do conhecimento” nas áreas em foco, argumentou.
A presente edição vai premiar o investigador distinguido “com o reconhecimento da qualidade e importância do seu trabalho” e com um prémio monetário de mil euros, acrescentou a câmara.
As candidaturas podem ser feitas pelos professores orientadores, coautores dos artigos ou pelos próprios alunos, mas, cada candidato, só vai poder submeter um artigo a concurso, explicou.
Propriedade da câmara de Mora, o Fluviário está a funcionar desde março de 2007 e foi pioneiro na Europa.
O espaço simula o percurso de um rio, desde a nascente até à foz, e possui cerca de 500 exemplares de 55 espécies, além de lontras.