Homem que tentou matar ex-companheira em Estremoz fica em prisão preventiva

Vítima, uma mulher de 52 anos, sofreu golpes de arma branca no abdómen. Recebeu cuidados médicos no hospital de Évora, onde entrou com ferido grave, encontrando-se já estável e fora de perigo de vida.
O homem detido esta semana por tentativa de homicídio da ex-companheira, atingida por golpes de arma branca, que lhe provocaram ferimentos graves, em Estremoz, no distrito de
Évora, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, revelou fonte policial.

Segundo a mesma fonte, contactada pela agência Lusa, o homem, de 39 anos, foi esta tarde presente a primeiro interrogatório judicial e vai ficar em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja.

A tentativa de homicídio, cujo agressor é ex-companheiro da vítima, aconteceu na segunda-feira, em Estremoz, no distrito de Évora, indicou na terça-feira à Lusa fonte do Comando Territorial de Évora da GNR.

De acordo com informações então prestadas pela fonte da GNR, a vítima foi atingida com “golpes de arma branca no abdómen” e, depois, “transportada para o hospital de Évora, como ferido grave”, encontrando-se “estável e fora de perigo de vida”.

Também contactado pela Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora revelou ter registo de uma ocorrência de agressões com arma branca a uma mulher, de 52 anos, no Monte da Fonte Cansada, a poucos quilómetros de Estremoz, com alerta às 19h36 de segunda-feira, e que provocou um ferido grave.

A fonte da GNR confirmou à Lusa que a mulher esfaqueada pelo ex-companheiro tem 52 anos.

O agressor fugiu do local onde aconteceu o alegado crime e dirigiu-se para a sua própria residência, onde, após diligências da GNR, acabou por ser detido cerca das 22:30 de segunda-feira, disse a Guarda.

“Entregou-se sem problemas, sem qualquer tipo de resistência”, frisou a mesma fonte, explicando que a GNR procedeu à detenção do homem e que este foi, depois, entregue à Polícia Judiciária (PJ), que ficou agora responsável pela investigação.

A GNR também localizou a arma do crime e, “posteriormente, a PJ apreendeu-a”.

A fonte da Guarda contactada pela Lusa realçou ainda que este caso envolve um processo de violência doméstica, que “decorria desde julho”.

“A Guarda fez, durante todo o mês de agosto, todas as diligências de investigação e o processo está a decorrer. Está com o Ministério Público”, acrescentou.