Setúbal não tem doentes Covid-19 nos cuidados intensivos, apenas dois internados. O Barreiro/Montijo tem 22 internados e o Litoral Alentejano dois. O Garcia de Orta tem quatro infetados ainda na UCI.
Das quatro unidades hospitalares da região, apenas o Garcia de Orta conta neste momento com doentes Covid-19 na Unidade de Cuidados Intensivos, quatro segundo informações recolhidas pelo Semmais. O Centro Hospitalar de Setúbal, o Centro Hospitalar Barreiro/Montijo e o Hospital do Litoral Alentejano, já não têm doentes graves a precisarem de suportes avançados de ventilação.
Já quanto ao número de doentes internados com o vírus, o Hospital do Barreiro/Montijo registava, ao dia de ontem, sexta-feira, 22 doentes acamados, e a unidade do Litoral Alentejano apenas dois, tal como o Centro Hospitalar de Setúbal, e o Garcia de Orta não se mostrou disponível para confirmar o número de internados na unidade hospitalar. “O que podemos adiantar é que não tivemos nenhum aumento, nem decréscimo, de doentes diagnosticados com Covid-19 em cuidados intensivos nas últimas semanas”, referiu ao Semmais o gabinete de comunicação daquele hospital.
No geral, os hospitais do distrito ficaram muito aquém da capacidade instalada durante o pico da pandemia. No Garcia de Orta a tenda de suporte de retaguarda não chegou a ser utilizada, e a unidade do Barreiro/Montijo chegou a ter cerca de quarenta internados com coronavírus, havendo disponibilidade para sessenta. E no que toca à Unidade de Cuidados Intensivos, apenas registaram, em simultâneo, um afluxo de três doentes. Em Setúbal, o pico foi de cinco doentes internados ao mesmo tempo e dois em UCI. “Até agora a doença tem sido menos grave do que se previa com tantos suspeitos a darem entrada”, confessou ao Semmais um médico ligado ao S. Bernardo.
O caso do Hospital do Litoral Alentejano é ainda mais suave. “Só tivemos um único doente em cuidados intensivos e seis ou sete internamentos, pelo que nunca esgotámos a nossa capacidade instalada, que era de dezasseis camas, cinco das quais ventiladas, que podiam ainda ser ampliadas em caso de maior agressividade da doença”, explicou ao nosso jornal Luís Matias, presidente do Conselho de Administração daquela unidade.
Nesta unidade há ainda a registar um dos doentes com mais tempo de internamento. “É um case-study, porque teve alta esta quarta-feira, mas esteve mais de um mês internado”, explicou o responsável.