Moura investe 627 mil euros numa estação para armazenar resíduos

O município vai ter uma estação para armazenamento temporário e transferência de resíduos seletivos e recicláveis recolhidos porta-a-porta, num investimento de 627 mil euros.

A Estação de Transferência de Recicláveis de Moura vai começar a ser construída em outubro, na zona industrial da cidade, e será gerida pela empesa intermunicipal Resialentejo, refere a câmara de Moura, em comunicado.

Trata-se de “uma infraestrutura de extrema importância para a valorização dos materiais recuperáveis presentes nos resíduos urbanos” e que irá contribuir para “uma maior satisfação da comunidade local e para reduzir os custos do município com o transporte de resíduos, sublinha a autarquia.

Segundo o município, a estação irá servir para o armazenamento temporário dos resíduos seletivos e recicláveis resultantes da implementação do sistema de recolha porta-a-porta “PAYT (Pay as You Throw)”.

A estação será composta por contentores de grandes dimensões, com sistema de compactação, onde serão armazenados várias tipologias de resíduos seletivos, nomeadamente papel/cartão, plástico/metal e vidro.

As equipas afetas à recolha porta-a-porta irão depositar resíduos recolhidos nos contentores, onde ficarão armazenados até haver quantidades que otimizem o transporte para destino final adequado.

As obras de construção da estação já foram consignadas e deverão começar na segunda quinzena de outubro e durar oito meses, informa o município.

A construção da estação vai implicar um investimento de 627.360 euros, que será cofinanciado em 85% por fundos comunitários, através do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR), e em 15% por verbas da Câmara de Moura.

De acordo com a Resialentejo, o sistema PAYT pretende tornar “mais justo” o preço do serviço de recolha, aumentar a deposição correta e promover a reciclagem de resíduos e beneficiar os cidadãos que os separam corretamente.

Através do sistema, os cidadãos pagam apenas a recolha dos resíduos que efetivamente produzem e quanto mais reciclarem menos vão pagar pelo lixo, sendo, desta forma, seu esforço recompensado.