Os donativos irão reforçar a resposta às necessidades de pobreza emergente das comunidades católicas, geridas pela Cáritas local. D. José Ornelas pediu que em cada comunidade “cresça o sentido da solidariedade e da partilha”.
A Diocese de Setúbal vai distribuir os donativos da renúncia quaresmal deste ano, em partes iguais, através da Cáritas local e das paróquias, a “outra realidade carente, nacional ou internacional”, afirma D. José Ornelas. “Que estejamos atentos aos mais fragilizados, pelas mais variadas situações; pobreza, doença, solidão, e que cada padre e cada cristão seja neste tempo sinal da presença de Deus que acolhe e conforta”, pediu o bispo de Setúbal, na reunião do Conselho Presbiteral.
D.José Ornelas incentivou ainda que em cada comunidade “cresça o sentido da solidariedade e da partilha”, na sua intervenção, onde retratou a situação atual da Igreja no contexto de pandemia, sobretudo a diocese sadina.
A Quaresma é um tempo de 40 dias que se inicia com a celebração das Cinzas (este ano a 17 de fevereiro), marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, no próximo dia 4 de abril.
O secretariado permanente do Conselho Presbiteral de Setúbal informa também que vão realizar um Sínodo Diocesano, em 2025, no âmbito dos 50 anos da diocese. Na reunião do Conselho Presbiteral, presidida pelo bispo D. José Ornelas, ficou ainda decidido que este ano não haverá aumento de remuneração para o clero, devido à situação geral de dificuldade que se vive no país.
