O líder da distrital do Chega, Luís Maurício, rejeita todas as acusações e afirma que “esses ex-militantes” nunca quiseram aceitar as decisões do partido e do seu presidente, porque estavam por interesses pessoais”.
Diz também que é o militante nº 18, um dos primeiros e “verdadeiros” fundadores do Chega a nível nacional e no distrito. “O meu percurso no partido não se pode atacar. Todos os militantes sabem disso. E não vejo mal em ser amigo do André Ventura, mesmo antes de haver estrutura partidária. Aliás, fui convidado por ele. Veja o nível de confiança”, afirma. E acrescenta: “Uma das críticas que me faziam era por ser demasiado leal ao presidente, veja bem…”.
O responsável máximo do Chega no distrito também lembra de lhe chamarem “maluco e ditador”, só por estar a cumprir decisões da cúpula partidária e, muitas vezes, do próprio presidente. “A decisão de passar a nomear as pessoas foi decidida pelo André Ventura para evitar as confusões internas e as disputas de protagonismo”, refere.
E lamenta “a campanha orquestrada” contra a sua pessoa e outros dirigentes próximos de si, através da “difamação gratuita”. “Hoje pode dizer-se tudo de uma pessoa e sem provas de nada e o problema dessa gente é que sabem que eu dou tudo ao partido e defendo o partido acima dessas confusões”, acrescenta.
Luís Maurício rejeita também que o partido esteja a perder militantes na região. “É mentira, antes pelo contrário, aumentámos e o nosso crescimento é provado pelos resultados obtidos nas últimas presidenciais, na qual fizemos campanha em todo o distrito”.
Ridiculariza a acusação das contas, porque, sublinha, “ninguém iria queimar a sua imagem por 300 ou 400 euros”. O que se passa, explica, é que “o partido não tem conta bancária, mas também não tem despesas, nem receitas, nem subvenções. Aqui há sobretudo trabalho voluntário”. No caso do jantar da Quinta do Juvenal, em Almada, e 29 de agosto, prossegue Luís Maurício, “fizemos um contrato com o restaurante, quem pediu fatura teve-a e foram pagas todas as obrigações fiscais”.