A presidente independente, Naciolinda Silvestre, diz ter feito um “grande mandato”, com apoio “nunca visto” e “muita obra” por parte da câmara municipal. E deverá ser recandidata pelo PS.
Autarca desde 2013, a independente Naciolinda Silvestre, afirma que a união de freguesias Coina-Palhais a que preside ganhou “um grande fôlego” neste último mandato, alicerçado por um conjunto de obras e maior descentralização financeira por parte da câmara do Barreiro.
A começar por algumas obras que ofereceram à população melhor qualidade de vida. “Passeios pedonais nas Covas de Coina, requalificação de muitos arruamentos, como são os casos das ruas José Monteiro Vinhais e a Gago Coutinho, uma reivindicação com mais de oito anos, com esgotos a correr a céu aberto, e que ficou concluída em fevereiro”, explica.
E não esquece outras obras “estruturantes e profundas” que o novo executivo camarário, liderado por Frederico Rosa, empreendeu na freguesia que dirige. “Conseguimos, através da câmara, resolver graves problemas de roturas de condutas muito antigas, nomeadamente em Coina, na Rua Professor Maria Rita Amaro Duarte, com mais de 80 anos e que rebentou alguma vezes. Mas também em Palhais, que pouco a pouco está a ser resolvida. São obras de saneamento que carecem de muito investimento”.
Também em Palhais está em curso outro grande projeto que aguarda luz verde da CCDR-LVT. Trata-se de um novo polidesportivo que, segundo afirma, “só vai ser possível porque a autarquia cedeu um terreno público na Quinta da Várzea do Outeiro”.
Mas há outras conquistas como o regresso dos CTT às duas localidades da freguesia, serviços alojados agora nas instalações da autarquia. “Fomos hostilizados pela oposição, mas era uma reivindicação da população e está a correr muito bem”, adianta, sem esquecer novos semáforos, duas novas paragens de autocarros e passeios pedonais em Covas de Coina.
E, sendo um problema que vai ainda durar tempo a resolver, já foi possível neste mandato começar a resolver a questão das AUGIS. “A ideia é transformar estas zonas em pequenas áreas de intervenção, porque não podemos ter cidadãos de primeira e de segunda na nossa freguesia”, finaliza.