Autarquia e Monstro Colectivo unidos na promoção das artes performativas da Bela Vista

O protocolo de colaboração destinado à promoção das artes performativas no território da Bela Vista, em articulação com o programa Nosso Bairro, Nossa Cidade, foi aprovado na quarta-feira passada, em reunião pública com a autarquia.

O acordo, a celebrar com a Monstro Colectivo – Associação Cultural, visa desenvolver criações artísticas no território da Bela Vista, em articulação com a estratégia do programa Nosso Bairro, Nossa Cidade, uma iniciativa municipal que envolve residentes, serviços municipais e cerca de 30 entidades sediadas no concelho.

Através do protocolo, que é válido durante 24 meses, a Câmara Municipal de Setúbal cede a utilização do espaço Nosso Bairro, Nossa Cidade, sediado na Rua da Figueira Grande, na zona da Bela Vista, para a implementação de um “espaço de promoção das artes e de dinamização cultural e artística do território” da zona da Bela Vista pela Associação Monstro Colectivo.

A autarquia sadina procede, ainda, à realização de obras no espaço, “de forma a viabilizar o projeto artístico que a entidade cooperante irá desenvolver no prazo delineado no presente protocolo”, lê-se no comunicado da câmara de Setúbal.

Em contrapartida, a associação cultural deve organizar e apresentar duas performances anualmente, em articulação com a autarquia, “uma das quais com envolvimento dos residentes do território abrangido pelo programa Nosso Bairro, Nossa Cidade”, área que engloba os territórios da Bela Vista, Alameda das Palmeiras, Forte da Bela Vista, Manteigadas e Quinta de Santo António.

No mesmo protocolo, a Monstro Colectivo assume o compromisso de “realizar quatro workshops gratuitos e acessíveis a moradores municipais e outros munícipes” e de “integrar, na programação anual, sessões de cinema gratuitas nos espaços envolventes às instalações cedidas ou em outros locais do bairro”.

A associação tem também como missão “envolver o estúdio de som e vídeo do espaço municipal gerido pelos moradores no apoio à composição, gravação, edição e mistura de conteúdos sonoros e visuais que venham a ser necessários” nas produções e performances criadas. Cabe ainda à Monstro Colectivo o pagamento de uma contrapartida financeira no valor de 50 euros mensais pela utilização do espaço.