Não vos vou falar da defesa do título de campeão europeu em futebol que a nossa selecção não conseguiu bisar e, para satisfação dos mais embrenhados nestas questões da modalidade que a quase todos entusiasma, deve dizer-se que «o grupo da morte» onde nos integraram foi todo por borda fora e começa a preparar terreno para novos sonhos.
Mas um “bom” título e actual – como se não estivesse sempre nas primeiras páginas há uns bons anos – daria para falar da detenção de Joe Berardo, mas deixemos o tema fermentar pois irá dar “massa” para muitos e variados artigos e reportagens sem fim pois à sua volta dizem que há um mundo de gente que gosta muito de arte e de outras obras que “nasceram” não com o ouro que veio do Brasil mas com o que foi desminado na África do Sul.
Com as próximas eleições autárquicas não faltarão assuntos que darão e sobram para encher as páginas com títulos que nos deixarão de olhos pregados, quer por estarmos de acordo com o que lá iremos ler ou ouvir, quer por nos servirem de tema para contestarmos o que foi feito e discordarmos com o que nos estarão a prometer.
E porque já entrámos no segundo semestre, a pandemia que há mais de um ano nos afecta a todos, irá merecer a atenção do colectivo não só por que o acesso às praias não irá ser como estávamos ritualizados, mas porque o dia-a-dia dos que não gostam de molhar os pés continuará a limitá-los.
Bons títulos enriqueceram o mandato de Portugal na presidência da União Europeia, tarefa que esteve vigente no semestre que agora terminou e já começamos a ler e ouvir que tudo mereceu o louvor colectivo como também o que ficou projectado e programado irá contribuir para que o nosso sucessor naquela tarefa possa ter também um bom desempenho.
Resta-nos desejar que a nova presidência da EU tenha a sabedoria para que os mais desfavorecidos não sejam esquecidos e que o bem-estar a todos contemple.
FIO DE PRUMO
Jorge Santos
Jornalista