A empreitada “Valorização da Zona Ribeirinha-Moita”, com o prazo de execução de um ano, já iniciou e visa melhorar a paisagem e a qualidade da água, para além de pretender prevenir o assoreamento e oferecer outras condições de acesso às pessoas e às embarcações de desportos náuticos ou de recreio.
Muitas são as areias, canas e ramos, que, segundo Rui Garcia, são arrastadas pela corrente do rio e se instalam nas águas paradas da caldeira. O objetivo “é regularizar, fazer umas bacias que permitam que a água pare, assente estas matérias, e depois passe para a caldeira mais limpa”, explica o edil ao Semmais.
Sobre a solução que está a ser implementada, o autarca explica que, “as bacias vão ser limpas regularmente para retirar esses materiais. Portanto, é uma questão de regulação e de melhorar a água que entra dentro da caldeira para que o assoreamento não seja tão acelerado”.
Simultaneamente, também a própria caldeira vai ser requalificada, assim como a zona envolvente e as margens que, diz Rui Garcia, “precisam de ser consolidadas, porque já são bastante antigas”.
“A caldeira faz parte da vida e da paisagem da vila. O que se pretende fazer é reabilitar a sua margem esquerda e dotá-la também de alguns equipamentos que permitam o acesso, sobretudo para a prática da aprendizagem de vela e de remo, que ali se faz de vez em quando, mas não tinha as condições ideias de entrada”, afirma, avançando que a obra, que inclui também a construção de uma “pequena plataforma”, envolve um investimento próximo dos 800 mil euros, cofinanciados pelo FEDER.