Edição deste ano contou com a participação de 447 obras originais em competição.
A autarquia de Almada premiou, sábado, Luís Aguiar e José Gardeazabal, os grandes vencedores da edição deste ano, que contou com a participação de 447 obras originais em competição.
Luís Aguiar venceu a 33.ª edição do Prémio Literário Cidade de Almada – Poesia, com a obra “Nunca o Verão se Demorara Assim nos Lábios”. De acordo com o júri do Prémio Literário Cidade de Almada 2021 trata-se de “um conjunto de poemas que acolhem sentidos amorosos associados a cativantes imagens centradas no mundo da natureza. A poesia progride neste original por uma narrativa interna eminentemente pessoal, com um alcance de memória e paz que só a infância possibilita e que a idade adulta recebe com gratidão. A linguagem situa-se num sólido patamar de apuro retórico e estilístico, mostrando um autor seguro de si e com aquele tipo de conhecimento poético que só um bom leitor de poesia consegue transformar em mestria”.
Já José Gardeazabal foi distinguido no âmbito da 16.ª edição Prémio Literário Maria Rosa Colaço, dedicada à literatura infantil, com o original “A Fábula do Elefante”, uma obra que, segundo o júri citado em comunicado, “celebra a literatura pela qualidade poética no uso da palavra e pelo universo único que consegue criar. O diálogo aberto com Saint-Exupéry é inteligente, sensível e surpreendente, transportando-nos para emoções associadas à infância, como a estranheza, o humor e a fantasia. Com ternura e envolvimento, interpela o leitor sem limites de idade, como qualquer boa obra de literatura infantil”.
A cerimónia de entrega de galardões decorreu, sábado, no Fórum Municipal Romeu Correia – Sala Pablo Neruda. A cada um dos autores premiados a câmara de Almada atribuiu um prémio no valor de cinco mil euros.